A energia elétrica tornou-se essencial em nosso dia a dia. Ela está presente em nossas atividades mais simples e corriqueiras, como acender a luz e carregar a bateria de nossos eletrônicos. Para que tudo isso aconteça, é preciso o trabalho do Engenheiro Eletricista. Ele trabalha com a geração, transmissão e distribuição da energia elétrica.
O profissional formado em Engenharia Elétrica tem um campo de atuação diversificado. Ele pode atuar no desenvolvimento da infraestrutura da Matriz Energética Brasileira, como projetos e construção de usinas hidrelétricas, termelétricas e nucleares. Além de serviços de transmissão e distribuição das concessionárias de energia. Mas, o Engenheiro Eletricista desenvolve muitas outras atividades. Ele pode construir e aplicar sistemas de automação e controle em linhas de produção industrial. Também, desenvolver componentes eletrônicos, operar e fazer a manutenção de equipamentos em hospitais e clínicas e em projetos de instalações elétricas residenciais e industriais. Além disso, pode trabalhar nos setores de telecomunicações, das indústrias de equipamentos, fábricas de computadores, de motores elétricos e geradores.
Os profissionais da Engenharia Elétrica podem atuar em diversas áreas.
O Engenheiro Eletricista pode trabalhar tanto em instituições privadas quanto em órgãos governamentais. Nesse último caso, em agências reguladoras, secretarias e ministérios. Com a crescente necessidade de energias eficientes e renováveis, cresce a demanda por engenheiros que trabalhem em subestações, linhas de transmissão, geração de energia e sistemas de automação e controle.
Outra área em desenvolvimento é de sistemas de telecomunicações. Nela, os profissionais detém o conhecimento do setor de telefonia fixa e móvel, desde a produção de equipamentos até a oferta de serviços. Além de se envolver na produção de equipamentos eletrônicos como celulares, televisores, computadores e videogames.
De acordo com dados do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia, o sistema elétrico brasileiro 2026 deve gerar 436 mil novos empregos diretos até 2026. Em especial na área de transmissão e de energias renováveis.
A média salarial do recém-formado, contratado como engenheiro, fica entre R$ 4,0 mil a R$ 7,5 mil, dependendo do porte da empresa e da área de atuação e experiência profissional.
O acadêmico de Engenharia Elétrica desenvolve habilidades além das comuns das engenharias, que são raciocínio lógico, física e matemática. Ele também amplia seus conhecimentos em informática e programação de microcontroladores e computadores, automação e robótica. Além disso, projeto e análise de circuitos eletrônicos e digitais são conhecimentos adquiridos pelos acadêmicos.
De acordo com o professor Carlos Roberto Borsato, coordenador do curso de Engenharia Elétrica, o acadêmico precisa ter muita curiosidade e interesse em tecnologia. Obstinação na busca pelo conhecimento na área de exatas também é importante, segundo o professor.
O curso de Engenharia Elétrica tem duração de 5 anos na Campo Real. Desde o primeiro semestre, além das disciplinas comuns às engenharias, como cálculo, física e química, o acadêmico tem contato com conteúdos de programação de computadores, robótica e tem acesso ao laboratório de eletricidade. Também, envolve-se em conteúdos sociais, humanistas e de empreendedorismo.
Na Engenharia Elétrica o futuro profissional vai desenvolver conhecimentos e habilidades nas áreas técnicas de eletromagnetismo, projetos elétricos, sistemas de energia, automação e controle, telecomunicações, eletrônicas analógica, digital e de potência.
Desde o início do curso, o aluno pode se envolver em atividades extracurriculares. Por exemplo, as semanas acadêmicas, iniciação científica, feiras de projetos em física experimental e energia, além de viagens técnicas.
O estágio obrigatório é feito no último período do curso. Entretanto, o acadêmico pode buscar estágios não obrigatórios a qualquer momento, desde que tenha disponibilidade.
A dica do professor Carlos Roberto Borsato é de que o acadêmico busque conhecimento além da sala de aula. As empresas buscam cada vez mais um profissional completo, que possua conhecimento técnico e saiba trabalhar em equipe e que tenha responsabilidade e comprometimento em suas atividades.
Além disso, o professor destaca que é importante trocar experiências multidisciplinares, ter atitude empreendedora e ter entusiasmo com sua profissão.
Ambos os termos são usados, entretanto, o CREA utiliza o termo Engenheiro Eletricista. Por isso, Engenheiro Eletricista é a forma mais utilizado.
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