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Quais alimentos ajudam a reduzir a ansiedade?

Conteúdo produzido pelos acadêmicos de Nutrição, Alisson Uchak, Ana Paula, Andressa Lopes, Dábila Rayanne e Daiara. 


 

Controlar nossas emoções é algo extremamente difícil, e quando falamos em ansiedade é algo ainda mais difícil, pois quando algo que sempre almejamos está prestes a acontecer, ou quando não conseguimos controlar ações que estão ao nosso redor, sentimos aquela sensação estranha, tremores nas mãos e um frio na barriga, e isso é normal.

 

Entretanto, algumas pessoas têm fortes crises de ansiedade, onde esses sintomas são mais intensos, e difíceis de controlar. Pensando nisso, trouxemos alguns nutrientes e suas fontes alimentares, que podem ajudar a controlar esses sintomas, podendo inclui-los em sua dieta, então vamos lá.

 

Alguns estudos foram feitos nas últimas décadas, e demonstram que a ingestão de certos nutrientes apresentaria influência sobre o humor, a ingestão de L-Triptofano, Ômega 3, magnésio, zinco e vitaminas do complexo B, teria impacto na alteração dos sintomas depressivos e ansiedade, então aí vão alguns alimentos que são ricos nesses nutrientes.

 

L-TRIPTOFANO

Alimentos ricos em L-triptofano estão no grupo de peixes, castanhas como por exemplo o amendoim, castanha do Pará, nozes, também no grupo das leguminosas como feijão, lentilha, vagem, soja, você também encontra esse nutriente em algumas sementes, como na semente de abóbora e na linhaça dourada.

 

ÔMEGAS

Os Ômegas são nutrientes extremamente importantes para a nossa saúde, pois são regulados de colesterol, ou seja, são nutrientes que limpam seu sangue, você encontra esse nutriente em alimentos do grupo das peixes, principalmente os de água salgada, como atum , sardinha, camarão e salmão, outro grupo que você encontra é no dos óleos vegetais, como no azeite de oliva, óleo de canola e no de girassol.

 

MAGNÉSIO  

Esse mineral tem um papel importante no metabolismo energético, gerando a utilização de energia, e na função de ligação com o receptor da 5-HT, que é um dos receptores para o neurotransmissor serotonina, podemos encontrar o magnésio em alimentos como a banana, abacate, beterraba, quiabo, amêndoas, nozes e castanhas.

 

VITAMINAS DO COMPLEXO B

Essas vitaminas têm um papel importante na formação dos neurotransmissores, geralmente estão presentes em carnes vermelhas, fígado, leite, vegetais verdes escuros, leguminosas, nozes, peixes, carnes, ovos, leite e derivados.

 

ZINCO

O Zinco é considerado um dos minerais indispensáveis para manter a saúde em dia, ele e indispensável para a síntese proteica, têm ação cicatrizante, ajuda a regular o ciclo menstrual e protege nosso sistema imunológico. Entre os alimentos ricos em zinco, podemos citar: linhaça, gema de ovo, amendoim, castanha de caju, feijão, semente de melancia, chocolate amargo.

 

PROCURAR EVITAR:

Alimentos ricos em cafeína, por ser um estimulante do sistema nervoso pode aumentar a ansiedade em algumas pessoas, por isso os ansiosos devem evitar tomar muito café, guaraná e chás.Também é bom evitar o consumo dos seguintes alimentos: bebidas alcoólicas, alimentos altamente industrializados e que possuem gordura saturada.

 


REFERÊNCIAS

 

ARAÚJO, Alessandra da Silva Freitas et al. Avaliação do consumo alimentar em pacientes com diagnóstico de depressão e/ou ansiedade. Referências em Saúde da Faculdade Estácio de Sá de Goiás-RRS-FESGO, v. 3, n. 1, 2020.

 

DE ANDRADE, Eduarda Aparecida Franco et al. L-Triptofano, ômega 3, magnésio e vitaminas do complexo B na diminuição dos sintomas de ansiedade. ID on line REVISTA DE PSICOLOGIA, v. 12, n. 40, p. 1129-1138, 2018.

 

FAVERO, L. B.; MARCHINI, J. S.; BUZZINI, R. F. Suplementação com Zinco no Tratamento da Anorexia Nervosa.

 

LINHARES, Kallyny Marques et al. Avaliação do Uso da Camomila no Tratamento da Ansiedade. International Journal of Nutrology, v. 11, n. S 01, p. Trab171, 2018.

 

TRAJANO, Caroline da Silva Mucillo o. Associação do consumo alimentar e a eficácia de antidepressivo inibidor da recaptação da serotonina em pacientes com transtorno de ansiedade generalizada: estudo preliminar. 2018.